Como comunicar com as crianças de uma forma positiva!

Como comunicar com as crianças de uma forma positiva!

Com a moda do positivo, do falar positivo, do pensar positivo e dos problemas que o “não” parece ter ganho, convém, acima de tudo, desmistificar esta questão. comunicação positiva não é dizer sim, é tão só e apenas olhar para as situações e criar oportunidades para o sim. É apenas dizer à criança aquilo que pretendemos, ao invés do clássico não faças isto ou aquilo. A comunicação positiva assenta as suas bases numa linguagem clara, específica e concreta.

Este tipo de comunicação tem como base o respeito mútuo, mostrando que compreendemos o que se está a passar e dando à criança ferramentas para, de forma autónoma, reconhecer os seus sentimentos e comunicá-los. A comunicação positiva ajuda-nos a exprimir de forma honesta, clara e empática, respeitando e sendo respeitado. O objetivo não é mudar ou convencer o outro, é apenas comunicar as necessidades.

Frases como “és feio”, “portas-te sempre mal”, “és sempre o mesmo”, “não fazes nada de jeito” ou “não gosto de ti” são de extrema violência e não trazem nada de novo ou positivo ao comportamento da criança. Antes pelo contrário, este tipo de frases e comentários humilham, atacam, agridem… e isto não faz parte de um processo de comunicação ou educação positivas. E acredite, porque sei do que falo, que quando nos dizem uma coisa muitas vezes, nós acreditamos e deixamos de acreditar que podemos fazer ou ser de outra forma.

Não digo que é fácil, que não custa, mas sei que é possível.?? Por isso, criei um quadro, que ajuda imenso a alterar a forma como comunicamos com os miúdos. O quadro apresenta exemplos de frases que, habitualmente, utilizamos na comunicação com uma criança, mostrando como dizemos e apresentando algumas alternativas, tendo por base a maneira de comunicar com as crianças de uma forma positiva.

O que dizemos

O que podemos dizer

Não grites! Vamos falar baixinho!
Não subas a cadeira! A cadeira é para sentar o rabinho, assim, vês!
Não batas com os talheres Vou-te ensinar a usar os talheres, queres?
Viraste iogurte no sofá! O sofá está sujo com iogurte, podes ir buscar o pano para limpar?
Para de bater com os talheres! Os talheres são para… Comer!
Esta sala está sempre desarrumada! Gosto muito de ter a sala arrumada, ajudas-me?
Para de chorar, sua chata! Não faz mal chorar.
Estou a ver que estás aborrecida, há algo que possa fazer para ajudar?
Não chores! Não dizer nada, apenas aconchegar, acalmar, tocar, abraçar.
Não se fala assim! Onde está aquela voz meiguinha que eu conheço?
Deixas sempre o casaco em cima das cadeiras! Já ontem deixaste o casaco em cima da cadeira e isso dá um ar desarrumado à casa, o que me causa imensa confusão, podes arrumar?
Não deites comida para o chão! Estou a ver comida no chão, podes apanhar?
Sai daí! Anda comigo para ali.
Não te encostes à parede que te sujas. Encosta-te a mim, assim, bem juntinhas.
Não fazes nada de jeito Estou a ver que estás com dificuldades, precisas de ajuda?
Portas-te sempre mal! Bateste no teu colega, não gosto quando fazes isso, se voltares a repetir o comportamento terei que te pedir para te sentares aqui ao meu lado, percebeste?
Nunca comes a sopa sozinho. Olha, eu vi, ontem que conseguias comer a sopa sozinho, queres experimentar hoje? Anda eu fico aqui contigo!

Sei que não é fácil, sei também que há imensa gente que desvaloriza, mas também sei que, muitas vezes, o que dizemos não surte qualquer efeito positivo, por isso, se calhar, vale a pena tentar uma nova abordagem, não acha?

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Sofia

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És uma mãe perfeita!

És uma mãe perfeita!

Há uns tempos alguém me dizia que eu sou uma mãe perfeita, respondi que isso não existe. Mas pensei melhor e cheguei à conclusão que sim, sou uma mãe perfeita. Cheguei à conclusão que todas somos mães perfeitas. A perfeição não existe, em nada, nada mesmo, a maternidade não foge à regra e é por isso que é tão perfeita.

É na imperfeição de todas nós que reside a perfeição. Os nossos filhos não querem, nem precisam, de mães perfeitas. Os nossos filhos precisam de mães reais e, acima de tudo, precisam de mães felizes. Mães sem culpa, que assumem que erram, mas que erram com o coração carregado de amor.

Por isso respire fundo e acredite que é na sua imperfeição que está a perfeição que o seu filho tanto precisa… e ama! 🙂

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O regresso da Carlota e o seu amor pela escola!

O regresso da Carlota e o seu amor pela escola!

Começou ontem a escola, andava ansiosa! Dizia muitas vezes “há muito tempo que não vejo os meus amigos?”ou “quando começa a escola?” e não acho que fosse porque estava farta de nos aturar. É imensamente feliz desde há três anos, quando a deixei pela pela primeira vez entregue a pessoas desconhecidas! Naquela altura não sabia como ia correr. Nunca criei grandes expectativas, nunca disse que lhe ia custar muito, nem afirmei que não lhe ia custar nada. Fiz o trabalho que me competia e deixei o resto entregue a ela e a quem a recebia!

Correu sempre tudo muito bem! Nunca chorou e a cada final de ano vêm umas férias carregadas de saudades.

Quando a deixei a primeira vez sofri, sofri como todos sofrem. Tive medo, todos temos, não é verdade? Mas sabia que o melhor da sua vida também ia acontecer ali, num espaço pensado para ela. O jardim de infância é, na grande maioria das vezes, o melhor que há para os miúdos. Num jardim de infância há imensos brinquedos e possibilidades de brincadeira. Há espaço pensados nos mais pequenos, há livros e há jogos. Há áreas de trabalho feitas em miniatura, para que eles, também mini, as explorem autonomamente. Há trabalhos feitos por eles, pensados por eles, criados por eles.

E há, acima de tudo, um amor imenso que cresce de dia para dia, quase como aquele amor que se sente por um filho!

Bom ano meu amor, bom ano! 🙂

E por aí, também há este enorme amor pela escola? 🙂

*Beijinhos*

Sofia

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O regresso!

O regresso!

O primeiro dia já está, foi intenso, bom, mas intenso! O regresso é sempre assim. Há miúdos que choram, há miúdos que nos absorvem tantas eram as saudades, há toda uma série de competências adquiridas que nos fazem transbordar de orgulho e pensar… CARAMBA, CRESCERAM TANTO!

Há risos e cantigas, há descobertas, há uma nova sala, novos brinquedos, novos amigos! Há um novo ano a começar e a promessa de que vai ser maravilhoso. Há uma imensidão de pensamentos, de ideias e a certeza de que daqui a menos de um ano estarão ainda mais crescidos e igualmente FELIZES!

E, para mim, ainda houve o perceber que, a partir de hoje, deixo de ser Sofia e passo a ser Bia! Sim, quando começam a falar alguns deles chama-me Bia e o Bia vai ficando… para sempre! 🙂

Um bom regresso, para quem, desse lado, também começou uma nova aventura! 🙂

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