A importância de brincar na infância!

A importância de brincar na infância!

“Sou criança, eu preciso de brincar!” – Esta é, muito provavelmente, a frase mais famosa cá de casa. Foi proferida pelo Rui tinha ele uns seis anos. Relembro-a inúmeras vezes e nas mais diversas situações. Defendo o brincar com muita convicção, acredito mesmo na importância de brincar na infância e reconheço que é a atividade que mais aprendizagens proporciona!

Já citei algumas vezes um professor meu, que defendeu, numa das suas obras, que brincar não é exclusivo das crianças, é próprio do homem e uma das suas atividades sociais mais significativas. Só que, contrariamente aos adultos, entre brincar e fazer coisas sérias não há distinção, sendo o brincar muito do que as crianças fazem de mais sério!”. Esta frase, que encerra em si uma grande verdade, para mim é regra.

Então vejamos, enquanto brinca livremente, a criança desenvolve:

  • Competências sociais – brincar com amigos é das melhores coisas que uma criança pode ter e isso vai ensiná-la a conviver com outras pessoas. O homem, enquanto animal social, vive entre pares e fá-lo desde tenra idade. As competências adquiridas na infância, são importantes durante toda a vida! 🙂
  • Competências motoras – corre, salta, dança, pratica escalada, pedala… e isso vai desenvolver competências ao nível da coordenação motora global e fina.
  • A imaginação – com o faz de conta a criança recria situações da vida real e permite à criança assumir outros papéis, representando situações “reais” ou imaginárias.
  • Competências ao nível da matemática – atividades como legos ou puzzles são ótimas para desenvolver competências aos nível da matemática. Enquanto constrói, por exemplo, a criança percebe que há um espaço que pode ocupar, que há uma cor com a qual está a trabalhar, classifica, muitas vezes, os objetos em relação ao tamanho, ao número, à cor…
  • Competências ao nível da leitura e da escrita – Silêncio não existe enquanto brincam, não é verdade? E enquanto olham para um livro e inventam uma historia? Tudo isto são atividades que desenvolvem competências linguistícas.
  • A última e, para mim, das mais importantes, a criatividade. Mesmo sem nada para brincar a criança inventa. A criança pega num pau que faz de filho, num trapo que faz de bola, num cano que serve de lápis para desenhar no chão. Tudo serve para brincar e não é preciso grande coisa, não é verdade?

Muito mais havia para dizer, por isso, desafio-a a pensar nisso e a responder à questão: porque é tão importante brincar? Deixe a resposta nos comentários! 🙂

Pode ler mais sobre este assunto aqui!

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*Beijinhos*

Sofia

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Os brinquedos e a importância do brincar

Os brinquedos e a importância do brincar!

Diz-se que hoje em dia as crianças não brincam, que estão a perder a sua infância. Que, apesar da enorme quantidade brinquedos, passam demasiado tempo ocupados com tudo menos com aquilo que é mais natural na infância, o brincar.

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Manuel Sarmento, sociólogo da infância, defende num dos seus livros(*) que “brincar não é exclusivo das crianças, é próprio do homem e uma das suas atividades sociais mais significativas. Só que, contrariamente aos adultos, entre brincar e fazer coisas sérias não há distinção, sendo o brincar muito do que as crianças fazem de mais sério!”. Para mim esta frase encerra em si mesma uma grande verdade do mundo da minha filha e, por essa razão, do meu mundo!

Os brinquedos e a importância do brincar!

Todos sabemos que não é preciso muito para ver uma criança feliz. Também sabemos que não são necessários brinquedos muito elaborados para que consigam brincar. Sabemos ainda que a sua imaginação e criatividade não têm limites. Lembro-me, quando frequentava o jardim de infância, de fazer de pedaços de madeira bebés!

Cá por casa a Carlota está na fase do faz de conta, do jogo simbólico. Jogo que tem um papel importantíssimo no desenvolvimento da criança, ajudando-a na sua construção do mundo.

Para ela uma colher e um copo de iogurte servem para horas de brincadeira. Dá de comer ao bebé, ao pai, à mãe, aos animais, ao cavalo, basicamente, a tudo o que tem boca. Ela varre, fala ao telefone, passeia o bebé! Eu delicio-me apenas a observá-la e penso: está tão grande a minha filha!

E os brinquedos? Tentamos variar no tipo de brinquedos. Não faço distinção entre lúdicos e educativos, para mim são todos lúdicos e são todos educativos, ou não acreditasse eu que é a brincar que a criança aprende! Tem animais, tem bebés, tem cozinha e tem uma vassoura. Tem brinquedos de tecido, de madeira e de plástico. Tem uns que gosta mais e outros aos quais não liga muito. Tem brinquedos interativos, tem um cavalinho de madeira que adora, tem jogos de encaixe e tem livros, muitos livros!

Mas sabe que mais, ela gosta mesmo é de ver revistas e de brincar com as cartas do gangue dos frescos do Lidl! E aqui há quem afirme, “são todos iguais!”, não é verdade?!

E não, não está sempre assim arrumadinho, aliás onde ela estiver a brincar parece que passou um furacão, um dia mostro fotos deste quarto em estado caótico!

*Beijinhos*

Sofia

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(*) Sarmento, M. (2004). “As culturas da infância na encruzilhada da 2ª modernidade” in M. Sarmento & A. Cerisara. Crianças e Miúdos: Perspectivas sociopedagógicas da infância e educação (pp.9-34). Porto: Edições Asa