A importância do sim em educação!

A importância do sim em educação!

Mãe posso? Não! Mãe dás-me? Não! Mãe…? Não! Quantas vezes, muitas de nós, ainda nem ouviu a pergunta toda e já está a responder NÃO? Mas, quando pensamos melhor, voltamos atrás e dizemos sim! E se tentássemos criar oportunidades para dizer sim. E se, a partir de hoje, tentássemos perceber as motivações dos nossos filhos e a resposta não fosse (sempre) não? Quem me conhece sabe que defendo a consistência e a persistência das nossas decisões (falei disso aqui), por isso, esta mudança dará algum trabalho.

Muitas das vezes respondemos por impulso ou por acharmos que permitirmos alguma coisa à criança coloca em causa a nossa autoridade. Por vezes temos medo que digam coisas como “faz tudo o que quer!”. E, por vezes, muitas vezes, abusamos da palavra não!

De vez em quando, a Carlota pede-me para pintar os lábios com o meu batom e eu permito! Sei que estas imitações são normais, as crianças aprendem imenso com os exemplos e as meninas gostam destas coisas. Acredito mesmo que lhes está nos genes (há delas que não gostam, mas a maioria sim). Há certas coisas que não permito, não a deixo pintar as unhas, sair de casa maquilhada, mesmo que seja com a maquilhagem dela, mas um batom… Bem, um batom é um batom e eu deixo.

Aqui em casa há regras e há limites, mas também há compreensão pelo que é ser criança (mal de mim!), pelas suas características e necessidades. E há, acima de tudo, um tremendo respeito pela Carlota enquanto ser humano! 🙂

Mais vantajoso que o não, é dizer à criança, de forma clara, aquilo que pretende, o que a ajuda a perceber que há possibilidades, que é respeitada e que sua voz é ouvida.

Como faz aí em casa? Concorda com a importância do sim?

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Sofia

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As crianças precisam de limites!

As crianças precisam de limites!

Tenho uma amiga que diz que mimo a mais não existe, o que existe é falta de limites. Eu também acho! Até porque mimo, como expliquei aqui, é acarinhar, é aconchegar e, por isso, não estraga, faz bem. Já a falta de limites estraga, e muito!

Acredito mesmo que as crianças precisam de limites!

No entanto, quando comento esta frase com alguém, noto alguma confusão com o conceito. Percebo que as pessoas consideram que colocar limites é o mesmo que gritar, castigar ou até dar uma palmada. Só que não é disso que se trata. Os limites são apenas regras que os adultos criam para, simplesmente, proteger a criança!

Sim, os limites servem para proteger!

Quando uma criança não tem limites, que é como quem diz ‘faz o que quer’, não sabe até onde pode ir, não sabe com o que pode contar, não tem quem a guie. Isto faz com que a criança se sinta insegura e desprotegida. Sim, os limites dão uma enorme segurança à criança. E sabe que mais, quem manda em casa são os pais, que são os adultos e têm o dever de proteger os filhos.

Vamos a alguns exemplos:

Por que razão devem as crianças lavar as mãos antes de ir para a mesa? Para evitar doenças! Por que devem colocar o chapéu para brincar na rua? Porque o sol em excesso faz mal! Por que devem ter rotinas de sono consistentes e adequadas? Porque essa regra proporciona bem-estar físico e psicológico!

Mas há mais. Há a sopa que deve ser comida, o banho que deve ser tomado, os dentes que devem ser lavados, o cinto que deve ser colocado no carro…

Estes são apenas alguns exemplos, mas há tantos limites que devemos colocar aos nossos filhos para que eles cresçam de forma saudável. E (sabe que mais?) estas regras devem ser adequadas e, muitas das vezes, não negociáveis, são assim e pronto. E acredite, se as regras foram razoáveis, se respeitarem a criança e se, acima de tudo, forem consistentes e coerentes, corre tudo bem! 🙂

Consegue lembrar-se de mais algum limite/regra? Partilhe comigo através de um comentário, destas partilhas tiramos sempre muitos ensinamentos.

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Sofia

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