Dei uma palmada à minha filha!

Dei uma palmada à minha filha

Um post que é uma reflexão acerca do mundo real, com mães reais!

Sim é verdade, dei uma palmada na minha filha! Se me sinto bem com isso? Não! Se defendo a palmada? Na sua essência não! Mas sou uma mulher real, uma mãe real, uma pessoa com uma paciência enorme, mas não infinita! E, naquele dia, ela estava a fazer um escândalo, gritava, pontapeava tudo à sua volta e eu dei-lhe uma sapatada no rabo, de lado. Ela automaticamente parou! Olhou para mim muito séria e chorou. Passou! Peguei nela e conversámos. Disse-me chorosa: “Bateste-me!”. Respondi-lhe que sim, que o tinha feito, mas que não tinha gostado! Ela respondeu-me com toda a sua sinceridade e alguma sabedoria: “Mas não se bate!”.

Verdade filha, não se bate!

Sim, dei uma palmada na minha filha e ela respondeu-me com um dos maiores ensinamentos na vida dela, que não se bate. E ela leva isto tão à letra, que efetivamente não bate. Comecei essa reflexão pouco antes da Carlota nascer, quando cheia de certezas tentava ensinar aos meus miúdos essa premissa! 🙂

Quanto à palmada! Não sou nada apologista deste tipo de punição. Já fui, é verdade! Mas algumas formações e muita leitura levaram a uma mudança de paradigma. Isto da educação tem muito mais que se lhe diga do que aquilo que nos querem fazer crer. Essa é que é verdade. Somos pessoas, temos reações, que muitas vezes não são as que mais desejamos!

Não acho que as crianças fiquem traumatizadas ou possam sofrer muito durante a vida se levarem uma ou outra palmada. O que eu não concordo, é que se faça uso dela de forma consistente e que essa seja a única forma de punição! E a verdade é que essa é, muitas vezes, a única consequência para um comportamento menos adequado! Há outras formas de os responsabilizar! Há o limpar porque suja, o arrumar porque desarruma, o pedir desculpa quando faz algo de errado… Há o exemplo, o nosso, dos pais principalmente! Há o não que se mantém não, há o não ceder a birras… Há uma série de estratégias que podemos e devemos adotar sem recorrer à palmada (pode ler mais sobre isso aqui)! 🙂

Educar é, talvez, das tarefas mais difíceis que nos são atribuídas. Penso muitas vezes se o que faço é ou não correto. Se devo agir assim ou de outra forma. Se o caminho que sigo é o caminho certo. Faço esta reflexão imensas vezes e em todas elas chego à conclusão de que faço o meu melhor, sendo perfeitamente imperfeita, como deve ser! Porque perfeito não há ninguém! 🙂

E por aí, o que acha deste assunto?

*Beijinhos*

Sofia

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