Hoje falo-vos da minha experiência com a amamentação, momentos com altos e baixos, mas em que o saldo é bastante positivo.
O primeiro mês foi terrível, ela mamava pouco, dormia enquanto o fazia e, por essa razão, ficava sempre com fome. O leite também não abundava e eu, após uma mastite que me atirou para a cama com bastante febre, pensei em desistir. Agradeço ao pai não me ter deixado.
A Carlota teve algumas cólicas e encontrei a solução no chá de funcho, que bebia juntamente com tília e cidreira… e ela acalmava!
Aos 4 meses, por não estar a engordar o suficiente, houve necessidade de introduzir a papa e a sopa, mesmo assim não desisti.
Hoje, passadas todas as dificuldades, a amamentação transformou-se num momento único de partilha entre mãe e filha, que eu gostava que perdurasse no tempo, pelo menos, enquanto eu puder e ela quiser.
E porquê? Primeiro porque gosto do momento com a minha filha, pois o vínculo sairá beneficiado, depois porque são reconhecidos os benefícios da amamentação para a saúde do bebé. E ainda porque é prático, está sempre pronto e não são necessários biberons ou esterilizações.
Sou bastante prática com tudo na vida e com esta questão não seria diferente, por isso dou de mamar em qualquer lugar. Não o faço de forma descarada, mas também não me escondo, acho o ato super natural e bonito, não sentindo, por essa razão, necessidade de me esconder, afinal não estou a fazer nada de mal.
Não me considero melhor ou pior mãe por amamentar, há quem opte por não amamentar, há quem não o possa fazer, e somos todas a melhor mãe que conseguimos ser.
Eu sou pelo amor e pela felicidade e, amamentando ou não, o que realmente interessa é fazer as crianças felizes e rodeá-las de amor!
Photo by Teresa Guerreiro (Arte Magna), tinha a Carlota 10 dias (podem ver mais desta sessão aqui)
*Beijinhos*
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