O Pinheiro marca o início das Nicolinas, festa secular da cidade de Guimarães. A outrora festa dos estudantes, passou a ser de toda a gente e a cidade fervilha noite dentro. Aquela que é a mais longa noite do ano em Guimarães, tira imensa gente de casa. Levar o Pinheiro ao som de milhares de caixas, até junto da igreja de S. Gualter, bem no centro da cidade, é uma tarefa que muitos sentem como sua. Saem de casa para jantar e inundam as ruas de todo o centro histórico, em conversas animadas e tocando caixa e bombo. Este ano foi a primeira ida a sério da Carlota. Como também é da tradição, estava frio, muito frio, pelo que ir ao Pinheiro implica muita roupa, cachecol, gorro e mesmo assim… Mas na verdade pouco frio se sente, porque ninguém está parado. A andar, a tocar caixa ou bombo, toda a gente se mexe. Famílias inteiras passeiam, há crianças e idosos, há gente, muita gente! E há barulho, muito barulho. Um barulho ritmado que os vimaranenses ouvem desde sempre e que se lhes entranha no corpo e na alma. A Carlota admirou tudo com um espanto tal que não se conseguia perceber o que pensava. Eu acho que gostou! “A festa”, dizia no dia seguinte! Nós gostamos… muito!
As Nicolinas prosseguem até dia 7 de dezembro, quanto ao Pinheiro… para o ano há mais!
*Beijinhos*
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