Miúdos e tesouras, o que importa saber!
Não sei se é por ser educadora de infância, mas a minha filha usa tesoura desde muito pequenina. Ainda não tinha dois anos e já pegava na tesoura e tentava cortar as unhas às bonecas. Claro está que, nessa altura, apenas o fazia com supervisão, mas aos dois anos comprei-lhe a sua primeira tesoura. Essa tesoura era utilizada comigo ao lado dela. Cortava um papel qualquer, por vezes os panfletos do supermercado. Mais tarde, aos três anos, a tesoura passou a fazer parte do material de artes plásticas. Hoje em dia já usa quando e como quer!
Se tenho medo? Não, nenhum!
Eu sou apologista de que devemos oferecer aos nossos filhos quase tudo, temos é que os ensinar (orientar). Se se pode cortar? Pode, mas acho que me corto mais depressa eu com uma faca (está sempre a acontecer). Se um dia vai cortar o cabelo? É provável, mas também não vejo grande problema nisso. É normal, faz parte. É mais uma experiência e, afinal, ele cresce! O irmão já era grande, já tinha, como costumo dizer, idade para ter juízo e cortou. Depois cresceu! 🙂
Considero, até, a superproteção dos miúdos contraproducente e não oferecer uma tesoura adequada a uma criança é superproteção. A tesoura é um instrumento cheio de potencialidades. Por isso o que importa saber acerca dos miúdos e das tesouras é que ajuda imenso:
- No desenvolvimento da motricidade fina;
- Na coordenação visual;
- Na coordenação óculo-manual;
- No desenvolvimento da lateralidade.
Todas estas competências são importantíssimas na entrada para o primeiro ciclo, sendo fundamentais na altura de aprender a escrever! 🙂
E, por aí, permite a livre utilização da tesoura ou tem medo? 🙂
As tesouras usadas por mim e pela Carlota são da Batil (aqui)! 🙂
*Beijinhos*
Sofia
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Sou, de igual modo, apologista de tesouras e mesmo de outros materiais que se possam considerar perigosos. Acho que a proibição ou a inexistência de determinados objetos não é uma solução; se os manipularem em frente dos adultos, conseguem perceber e aprender como usar estes objetos de forma segura e, mais tarde, tornarem-se autónomos.
Verdade, concordo em absoluto, é preciso acompanhar, ajudar, para que mais facilmente o façam sozinhos! 🙂
Beijinho