Não tenho uma opinião muito segura em relação à história do Pai Natal! Não me sinto confortável com o facto de prolongar uma mentira! Custa-me imenso mentir, fazê-lá viver uma ilusão! Eu sei que para os miúdos o faz de conta é importante, que vivem o imaginário como se fosse a realidade. Mas incentivar, mesmo quando eles já questionam, já duvidam, já não acreditam tanto quanto seria desejável, não me parece bem!

Quando o Rui, por volta dos 5/6 anos, me questionou se o Pai Natal existia, eu não lhe menti! No entanto, disse-lhe que o Pai Natal é mágico e que até eu, bem crescida, ainda gostava de acreditar! Ainda hoje gosto de pensar que há um velhinho de barbas que, na noite de Natal, desce pela chaminé para nos fazer viver sonhos. No fundo, é apenas o acreditar que existe algo que nos concede desejos! Não me parece muito diferente de outras crenças.

Para já vivemos a fase em que se acredita. Em que se escreve a carta. Em que a mãe, como é educadora de infância, tem o número do Pai Natal e fala com ele. Todas as educadoras têm o número do Pai Natal, sabia? Algumas mães também! Não há ameaças, apenas o combinar dos presentes que pode pedir, porque, apesar do Pai Natal adorar oferecer coisas às pessoas, não se pode pedir tudo. 🙂

E por aí, como gere a história do Pai Natal?

Fotografia linda da nossa sessão de Natal com a Arte Magna (aqui)!

*Beijinhos*

Sofia

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