Não temos que estar sempre ocupados!

Sinto, imensas vezes, que tentamos arranjar atividades para fazer com os miúdos, o tempo todo e a toda a hora. Nesta busca incessante perdemos, muitas vezes, a possibilidade de apenas estar. De, simplesmente, observar. Observar como crescem, como brincam, como se desenvolvem. Ao mesmo tempo não lhes permitimos sentir o prazer da doce inércia, do estar sem fazer nada, do simplesmente estar! E é tão difícil estar.

Hoje em dia, os estímulos são tantos que parece que estamos sempre ocupados. E quando não estamos inventámos alguma coisa. Mas teremos que estar sempre ocupados? Será assim tão mau passar um fim de semana sem sair de casa? Passar um fim de semana sem tirar o pijama? Passar um fim de semana inteiro sem… FAZER ABSOLUTAMENTE NADA?

Eu decidi que, a partir de agora, vou viver sem culpas e, pelo menos ao fim de semana, só vou fazer aquilo que me apetece. Se me apetecer sair, saio. Se me apetecer ficar em casa, fico. Se… vamos ver se a Carlota deixa, porque isto de sermos nós a decidir , deixa de ser possível quando temos filhos, não é verdade? 🙂

*Beijinhos*

Sofia

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Brincadeiras que os miúdos não entendem!

Há dias a Carlota chegou a casa com a conversa dos namorados. Nós achámos alguma (muito pouca) graça e brincámos com a situação. Ela não conseguiu perceber que estávamos a brincar e ficou bastante envergonhada, dizendo que não tinha namorado nenhum e que se tinha enganado. Percebi que fomos inconvenientes e não a respeitámos. Fiquei até incomodada por me ter rido da situação, tenho obrigação de saber mais.

Para ela não há diferença entre o que falámos a sério e o que dizemos a brincar. Fez-me lembrar de quando eu era pequena e diziam, a brincar, que me arrancavam o nariz. Lembro-me da angústia que sentia. Ou quando, a brincar, me diziam que me iam deixar em qualquer lado ou fazer algo que eu não gostava, a brincar.

Para os miúdos, na maioria das vezes, não existe esse “brincar”, não compreendem, não tem maturidade para tal e levam tudo a sério. Por isso deixo a alerta, cuidado com as “brincadeiras”, por vezes podem parecer inocentes, mas para os miúdos não o são! 🙂

*Beijinhos*

Sofia

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Não consigo estar quieta!

Há uns anos, não contente com o que sabia e sucumbindo a um desejo antigo, inscrevi-me num mestrado. Sempre tive esse desejo, uma enorme vontade em aprender a fazer mais e melhor. E também uma incapacidade monstruosa de estar quieta.

Terminei o mestrado e nasceu a Carlota! Criei um blogue, trabalhei e, deparando-me com novas exigências, fiz um workshop com a Magda Gomes Dias (podem seguir o trabalho dela aqui), sobre parentalidade positiva aplicada na sala de aula. O que eu fui fazer!

Já há muitos anos, um congresso sobre práticas da educação de infância me tinham deixado o bichinho do mestrado. Desta vez, foram as novas formas de educar e comunicar com as crianças que deixaram os sininhos a abanar. Resultado, inicio esta semana uma certificação em Parentalidade Positiva, com a Magda. Claro que já dei por mim a pensar “no que te foste meter Sofia, não te chega tudo o que tens para fazer?”, mas eu sou assim, não consigo mesmo estar quieta! 🙂

A ver vamos como corre. Vou contando por aqui o que aprendi, pode ser?

*Beijinhos*

Sofia

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Por que é que há miúdos que andam sempre com a chupeta na boca?

Podem perfeitamente perguntar-me se a minha vida não me chega, mas, quando algo me apoquenta, eu sou uma chatinha e gosto de esmiuçar tudo. Por isso, aqui vai: porque enfiam sempre a chupeta na boca dos miúdos? Às vezes até parece que  faz parte da cara da criança!

Agora, desculpem-me, mais vai um pouco de pedagogia, não consigo evitar!

A chupeta, como dizem, e bem, os ingleses, é um pacifier! A chupeta é para acalmar, para relaxar, para satisfazer a necessidade de sucção do bebé, apenas e só isso! Se não está a chorar, se está calmo, feliz, porque lhe metem a chupeta na boca? Expliquem-me, por favor, porque eu não entendo! É senso comum que chupeta deve ser oferecida apenas com conta peso e medida e há razões bem válidas para que assim seja. Como em tudo deve existir bom senso e é até prejudicial quando uma criança anda todo o dia com a dita na boca.

Eu sou a favor que se ofereça a chupeta, fiz com a minha filha. Experimentei TODAS as marcas possíveis e imaginárias, até encontrar uma que ela gostasse. Conseguimos e isso foi bom! Se mesmo assim ela não quisesse, claro que respeitávamos! 🙂

Para uma correta utilização, a criança não deve andar sempre com a chupeta na boca. Primeiro, porque nunca lhe é permitido emitir um som que seja, o que atrasa a aquisição da fala, e, depois, também prejudica a correta aquisição da mesma, com a dificuldade acrescida em pronunciar alguns sons.

Também pode prejudicar a deglutição dos alimentos. Sim, já vi isto acontecer! 🙂

E também está provado que a sucção em excesso contribui para uma predisposição para as otites. O que até faz sentido, já que os canais estão todos ligados. E sim, também já vi acontecer e melhorou quando o uso da chupeta foi reduzido! 🙂

Como fazer? Quando a criança chora, devemos esperar um pouco até oferecer a chupeta, tentado que a criança se acalme sem ela. Isto vai ser mais fácil se a chupeta não estiver sempre junto dela. Depois, e isto apliquei em casa com os meus filhos e faço assim na escola, é importante que, mais ou menos a partir dos 12 meses, a chupeta seja oferecida apenas para dormir. Se for criado o hábito de a deixar na caminha, ainda é mais fácil. Tenho sempre como limite para a utilização da chupeta os dois anos. Nesta altura deixam de ser bebés e passam a ser crianças. Isto acontece porque, efetivamente, há uma maturação do sistema nervoso central. E a verdade é que, se até aqui a chupeta for usada com bom senso, aos dois anos a criança vai largar com muito mais facilidade. Acredite em mim, que já tenho uns anos disto! 🙂

E por aí, fã de chupeta? Sempre ou com conta, peso e medida? Tem filhos que não usam/usaram? Conte-me tudo! 🙂

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*Beijinhos*

Sofia

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