Como evitar a palmada!

Como evitar a palmada!

Com este post pretendo ajudar a evitar a palmada, uma reflexão sincera, baseada na minha experiência como mãe e educadora de infância! 🙂

Vejo, imensas vezes, pais com uma enorme dificuldade em lidar com o choro do seu filho. Enquanto bebés e, depois, quando crescem, não conseguindo ser coerentes e persistentes com aquilo que dizem.

O que acontece é que, na maioria das vezes, cedem ao capricho, só para não os ouvir chorar e quando dão por ela já o controlo passou para o lado da criança. E isso não deve acontecer! E sabe que mais? Como não mantemos as nossas decisões, a criança acha que pode tudo e acabamos, não raras vezes, por perder a paciência, gritar e até a dar uma palmada, não é verdade? Educar é difícil, mas é preciso perceber-se que os miúdos choram e isso não lhes faz mal nenhum. Faz pior, a eles e a nós, quando nos descontrolamos. Por isso é que é importante a consistência, pois só assim a criança sabe com o que contar e isso… bem isso dá-lhe imensa segurança. É preciso perceber-se que as oscilações não são saudáveis… para ninguém!

O que é que eu faço para evitar a palmada…

Não sou das que não me zango e para quem está sempre tudo bem, tipo mãe do Ruca! Nop, nem pensar! Eu zango-me, fico triste, barafusto, mas é muito raro elevar a voz. E sim, já lhe dei uma ou outra palmada, mas arrependi-me, percebi que esse não é o caminho e dificilmente voltarei a fazê-lo. E sabe como sei disso? Porque em minha casa sabe-se desde cedo que quem manda são os pais e que isso não é só teoria, é a realidade! Não quero com isto dizer que somos tiranos e que não há vontades atendidas. É claro que há! Mas também há regras e rotinas e a última palavra é sempre do adulto.

Cá em casa já se sabe, que na hora de comer é para estar na mesa. Que no fim de jantar se dorme, que quando a mãe diz que é para ir tomar banho, vai-se tomar banho… É claro que a miúda tenta subverter as regras e, às vezes, com o cansaço apetece deixar para lá, mas como sei que isso não é bom, mantenho SEMPRE aquilo que digo.

Já afirmei aqui que cumpro sempre as minhas promessas, sejam para o bem ou para o mal e isso acontece sempre. Quando estabeleço uma consequência para determinado comportamento, cumpro. Sabe por que isso é tão importante? Porque a minha filha sabe que eu não ameaço apenas, que eu cumpro, que quando o comportamento não é o mais adequado isso trará consequências. E sempre as mesmas consequências, adaptadas ao contexto, à idade e à situação.

Na mesa, por exemplo, por vezes não quer comer a comida, mas quer a sobremesa. Não preciso de me zangar, apenas lhe digo que enquanto não comer tudo não há sobremesa. Ela já sabe que é assim e acaba por comer. Se foi sempre assim? Não, nem pensar. Já chorou, já barafustou, já esperneou, mas não adiantou de nada. Até lhe costumava dizer que chorar não ia resolver, a única solução era comer, só assim podia comer a sobremesa.

Não é nada fácil educar, eu sei, mas também não é bom quando perdemos o controlo, pois não? Não será sempre melhor estabelecer limites e mantê-los? Acredite que a convivência sairá bem mais facilitada! 🙂

Agora diga-me, considera que este texto a ajuda a evitar a palmada? 🙂

*Beijinhos*

Sofia

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