Cadernos de verão #5… Praia Ribeiro de Cavalo

Desde que vou a Sesimbra, há mais de 10 anos, que ouço falar das Praia de Ribeiro de Cavalo e das aventuras do pai que lá ia de barco quando era criança. Sempre tive imensa curiosidade em conhecer, mas o barco já não há e por terra sempre me disseram ser impossível! Entretanto, com alguma pesquisa e informação local, fiquei a saber de um trilho que lá vai dar, mas toda a gente com quem falava me dizia que era muito difícil, que era muito longe, mais de meia hora a pé por terreno bastante acidentado… Sou de ideias fixas, não desisti e fui!
Primeiro com o pai, observar mais de perto e avaliar a possibilidade de levar também a Carlota. Não é impossível, mas valerá a pena? Eu acho que não! Fui com o Rui, a Carlota ficou em casa com o pai.
Demorámos cerca de 15 minutos a chegar, por entre a vegetação, com o trilho assinalado em pedras pintadas. A maioria do caminho é relativamente fácil, no entanto complica-se bastante no momento de descer até à praia. Esta parte exige alguma mestria e bastante cuidado. Pé ante pé lá descemos… Cheguei com as pernas a tremer do esforço (tenho mesmo que voltar ao ginásio!), mas valeu a pena pois a praia é lindíssima!
Lá do alto da falésia vislumbra-se a praia com as sua água azul-turquesa, que deixa ver o fundo do mar, onde logo me apeteceu mergulhar… e foi o que fiz!

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Nesta imagem vê-se perfeitamente a forma da cabeça do cavalo que, juntamente com o ribeiro que está seco, dá o nome à praia!

Quando voltar a Sesimbra repito o passeio. Não a considero uma praia para uso frequente, mas para quem gosta de caminhar pela natureza, para quem não se importa com esforço físico, vale bem a pena a visita!

 *Boas férias*

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Cadernos de verão #2… Serra da Freita

Férias no litoral norte implica, por vezes, bastante vento, que obriga os veraneantes a fugir do mar e encontrar alternativas à praia.
Por aqui aproveitou-se uma enorme nortada para visitar a Serra da Freita, no maciço da Gralheira, relativamente perto da zona onde nos encontramos de férias.
Subimos pelo lado de Vale da Cambra até à estação meteorológica do Pico do Gralheiro, uma das mais modernas do país.

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Mais à frente, e seguindo as indicações, aparece uma das razões que nos levaram àquela montanha, as Pedras Parideiras. As Pedras Parideiras da Serra da Freita encontram-se enquadradas na aldeia da Castanheira, uma localidade tipicamente serrana e toda requalificada.
As Pedras Parideiras, nome dado pela população a um pequeno afloramento granítico de onde se destacam pequenos nódulos pretos, são pedras que parem pedras! A mim este tipo de fenómenos despertam-me bastante a curiosidade.

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De seguida, também lá no alto, descobrimos mais um dos pontos de interesse desta serra, a Frecha da Mizarela.
A Frecha da Mizarela é a queda de água mais alta de Portugal Continental, com um desnível superior a 70 metros. Esta frecha formou-se devido à erosão diferencial provocada pelo rio Caima sobre duas rochas distintas: o granito e o xisto.
Vimo-la de longe, de um miradouro, e acredito que percorrer a serra até à base seja, de facto, muito mais emocionante (sou uma aventureira, confesso!).
Antes da Frecha há uma pequena praia fluvial onde nos podemos banhar. Apetecia, tal era o calor, mas preferimos assentar arraiais à sombra de uma árvore e piquenicar! Enquanto o fazíamos pudemos desfrutar da companhia de um cavalo selvagem que por ali andava a cumprimentar o pessoal!

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Lá no alto vê-se a Ria de Aveiro ao fundo, uma imagem maravilhosa!

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É sem dúvida um passeio a repetir, pois vimos muitas coisas, é verdade, mas muitas mais ficaram por ver!

*Boas férias*

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Cadernos de verão #1… A estreia

As férias começaram com o arranque de agosto e com elas as malas para fazer e… a praia.
A primeira tarefa não é de todo do meu agrado, selecionar roupa para três pessoas, sendo que uma é bebé, foi uma canseira! Lá se fez, mal, por sinal, porque à medida que fui abrindo malas descobri que faltavam uma data de coisas, mas valeu a disponibilidade imensa do meu pai para enviar o que ficou. OBRIGADA, PAI! (Nota mental, para a próxima preciso de uma check list!)
Já a praia… Bem, a praia foi respirar fundo e deixar andar. Confesso que nos primeiros minutos aquela areia toda e uma bebé me fez bastante confusão, mas lá respirei fundo e aproveitei. É claro que também aprendi e cheguei à conclusão que há aspetos a melhorar. Descobri, por exemplo, que o pó talco faz mesmo milagres, é colocar nas mãos, passar onde tem areia e sai tudo. Maravilhoso! Descobri que não são precisos grandes brinquedos, um estojo com os inúmeros cremes da mãe, bem ao estilo do Cesto dos Tesouros, fazem milagres na altura de entreter uma bebé de 10 meses!
O que faltou: a mantinha da Vive Les Petits (que falei aqui), a areia não fica agarrada e a Carlota fica com mais espaço sem areia para brincar.
Já a Carlota não estranhou muito, a areia fez-lhe um pouco de confusão de início, mas depressa lhe passou a estranheza. Já o mar, bem o mar foi uma alegria, experimentou a água e ADOROU! Não queria outra coisa, só apontava para lá, batia palminhas ao mar… Para já só molhou até ao pescoço, uma coisa de cada vez!

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O primeiro dia de praia a sério foi um misto de emoções, sendo que a alegria estampada na cara da minha filha ao ver o mar foi, sem dúvida, a melhor de todas!

*Boas férias*

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