Costa Nova, o post que faltava!

Sim, é verdade. Sinto-me em falta com uma terra de que tanto gosto e à qual volto frequentemente, Ílhavo. Seja no verão ou no inverno visitamos a zona frequentemente, ou não fosse o pai da Carlota de lá. Talvez por causa desta proximidade nunca tenha parado para fotografar as tão famosas casinhas às riscas. A Costa Nova do Prado, a “nossa” praia, à qual voltamos verão após verão, a praia onde Carlota já gosta tanto de estar, a praia que também já é dela. Corre-lhe no sangue, afirma o pai. Este ano voltámos e fomos tirar fotos, muitas fotos e fomos mostrar à Carlota (para as ver com olhos de ver, para ver com atenção) aquelas casinhas tão típicas que encantam toda a gente. Este ano fomos mostrar os Palheiros da Costa Nova à Carlota. E agora, quando entra na zona já diz, “aqui são as casinhas às riscas!” 🙂

Um pouco de história! Os palheiros da Costa Nova são as famosas casas de riscas existentes na praia com o mesmo nome, originalmente em tons de vermelho ocre e preto e que eram utilizados como armazéns no antigamente. Até inícios do século XIX, a Costa Nova era um extenso areal desabitado mas, após a fixação da Barra do Porto de Aveiro, os pescadores mudaram-se para a Costa Nova e começaram a construir “palheiros” para guardarem as redes e outros materiais associados à pesca. Mais tarde vieram as famílias, tornando-os em habitações, com riscas coloridas. Hoje, o colorido da paisagem entre a Ria e a praia, transformam aquele local num sítio perfeito para um dia em família.

 

#Ílhavo #CostaNova #ZonaCentro

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Douro acima até à Quinta de La Rosa

No fim de semana estivemos no Pinhão, mesmo no meio da região do Alto Douro Vinhateiro, na Quinta de La Rosa. Nunca lá tinha estado, o mais longe que subi no rio foi até à Régua, mas depressa percebi que desconhecia a parte mais bonita do percurso. Que maravilha!
A propósito do meu aniversário lá fomos, os quatro. Eu já conhecia o vinho que se produz na quinta, do qual sou bastante apreciadora, por isso era a conjugação perfeita para mais um aniversário, 42! O sítio é fabuloso, situado perto do e sobre o rio Douro, tem uma paisagem magnífica, onde quer que se esteja. No quarto, na piscina ou passeando pelos diversos caminhos, a paisagem é sempre soberba. Ficámos muito bem instalados. A suite Sarah (ao lado da suite Carlotta!!!) fica muito perto da piscina e tem um espaço exterior ótimo para estar em família. A Carlota adorou, nada como andar livremente a correr, a saltar, a cantar… E nós, ao mesmo tempo, a relaxar! 🙂
Tenho imensa pena de não ter ido fazer as caminhadas pelas vinhas (há três disponíveis, com diferentes graus de dificuldade), mas o calor era tal que não foi, de todo, possível! Estavam 42 graus, quero acreditar que era uma homenagem aos meus 42 anos! Ficámos-nos pela piscina. Pequena e recatada, o silêncio era apenas interrompido pelos gritos de excitação da Carlota e pelo comboio que passava mesmo por baixo. Que paz, que sossego! Para a miúda é o sítio perfeito, vê a natureza no seu estado mais puro, vê barcos, vários e várias vezes ao dia, vê comboios, inclusive o histórico que vindo da Régua, passa no Pinhão, rumo ao Tua (podem vê-lo nas fotos) e tem ainda a piscina, na qual pôde por em prática os seus dotes de nadadora… e que nadadora! 🙂
De manhã o pequeno almoço é servido no novo restaurante Cozinha da Clara (vou falar dele a seguir), ao estilo tradicional. Leite, chás, café, pão e doces, fruta e sumos naturais. Simples e perfeito! Pelo menos para mim e para os meus, que adoram estes pequenos almoços longos e em família!

Podem ficar a saber mais sobre a Quinta de La Rosa, aqui e aqui

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