Uma piscina no meio do sal…

Já vos falei do passeio no moliceiro (aqui) e da visita às salinas (aqui), já só falta contar sobre a piscina e do SPA salínico nas salinas de Aveiro! O ponto alto daquela manhã passada entre as diversas atividades proporcionadas pela Cale do Oiro foi mesmo o banho na piscina de água (bem) salgada, cheia de lamas terapêuticas. A elevada concentração de sal permite a fácil flutuação do corpo, à semelhança do que acontece no Mar Morto, e o SPA salínico aproveita as propriedades terapêuticas do sal e das lamas, que, dizem, faz bem à pele. A água é escura, pelo que não aconselho fatos de banho claros, e não está muito fria.
Ainda faltam algumas infra-estruturas de apoio, mas o espaço está engraçado e dá para passar um bom bocado em família (e não só).
Não deixei de sair de lá sem fazer umas compras, por lá se vende o que se produz na salina. Sal, flor de sal, salicórnia, sais de banho, sabonetes, etc…
Para além disso, deixámos um registo no livro dos elogios, porque nem só as reclamações devem ser registadas! No fim um passeio de comboio até à casa de partida, a Praça do Rossio!
Nós gostámos muito e a Carlota delirou, só queria estar na água. Foi bom, muito bom!

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Podem saber tudo sobre o SPA Salínico aqui e aqui

*Boas férias*

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No meio do sal e da flor de sal…

Depois de sairmos do moliceiro (de que vos falei aqui) dirigimo-nos às salinas, situadas nas marinhas Grã Caravela e Peijota, para uma visita guiada. Estas salinas pertencem também à Cale do Oiro que de uma forma turística tenta preservar e valorizar uma prática tão típica da região. A extração de sal era uma das atividades económicas da zona, mas que aos pouco foi caindo no desuso, sendo hoje em dia muito pouco praticada. A maioria das pessoas utiliza o sal cristal, que necessita de passar por processos químicos para poder ser consumido. Este não, este é conseguido através de evaporação natural e, por essa razão, muito mais saudável. Uma das características é a existência na sua composição de iodo, um mineral muito importante para a saúde e que, segundo Organização Mundial da Saúde, falta tanto à população.
É aqui que costumo comprar o sal e flor de sal que utilizo em casa. Segundo o que nos explicaram a composição da flor de sal e do sal grosso que aqui se produz é quase idêntica, tendo a flor de sal menos sódio e por essa razão salgar menos.
Gostámos imenso da visita guiada pelo conhecimento que nos foi transmitido acerca da produção de sal. Achámos mesmo que vale a pena! Para além de que a fauna e a flora são incríveis! Avistámos algumas aves que aqui habitam e nidificam, como é o caso dos perna longa e das andorinhas. Provámos a salicórnia, uma planta que cresce na água e que é utilizada na cozinha gourmet. A Carlota pôde mexer no sal (mas não provou) e vimos o moliço, que os moliceiros apanhavam. Tudo isto no meio de uma paisagem fantástica!

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No final desta lição de biologia… Bem, isso é a seguir!

Podem saber tudo sobre as atividades proporcionadas pela Cale do Oiro aqui e aqui

*Boas férias*

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Aveiro visto da Ria

Ontem foi dia de experimentar andar de barco, mas não um barco qualquer. Ontem foi dia de andar de moliceiro. O moliceiro é um barco típico da Ria de Aveiro, que servia para apanhar moliço, uma planta que nasce na ria e que antigamente era utilizada para adubar os terrenos agrícolas. Mais recentemente, a cosmética e a indústria farmacêutica também encontraram nela propriedade terapêuticas.
Embarcámos no Rossio numa das embarcações da Cale do Oiro e, durante cerca de 45 minutos, percorremos alguns canais da cidade, vendo-a de uma perspetiva até aí desconhecida. Durante toda a viagem foi explicado, em várias línguas (quatro, para ser mais precisa – português, inglês, francês e espanhol) o que estávamos a ver. A nossa guia, de seu nome Dora, é um espetáculo, super bem disposta, interagia constantemente com todos, permitindo que as crianças segurassem o leme e fossem, também elas por momentos, o capitão do barco. Contou histórias da cidade e do País, descreveu o que víamos com uma extrema exatidão, sempre com o cuidado de questionar se tínhamos dúvidas. Gostámos muito, mesmo conhecendo bem a zona, aprendemos histórias até aí desconhecidas.
O passeio terminou junto das salinas, onde tivemos oportunidade de viver uma experiência única, mas isso… Bem, isso é para outro post!

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Podem saber tudo sobre as atividades proporcionadas pela Cale do Oiro aqui e aqui

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