Depois de sairmos do moliceiro (de que vos falei aqui) dirigimo-nos às salinas, situadas nas marinhas Grã Caravela e Peijota, para uma visita guiada. Estas salinas pertencem também à Cale do Oiro que de uma forma turística tenta preservar e valorizar uma prática tão típica da região. A extração de sal era uma das atividades económicas da zona, mas que aos pouco foi caindo no desuso, sendo hoje em dia muito pouco praticada. A maioria das pessoas utiliza o sal cristal, que necessita de passar por processos químicos para poder ser consumido. Este não, este é conseguido através de evaporação natural e, por essa razão, muito mais saudável. Uma das características é a existência na sua composição de iodo, um mineral muito importante para a saúde e que, segundo Organização Mundial da Saúde, falta tanto à população.
É aqui que costumo comprar o sal e flor de sal que utilizo em casa. Segundo o que nos explicaram a composição da flor de sal e do sal grosso que aqui se produz é quase idêntica, tendo a flor de sal menos sódio e por essa razão salgar menos.
Gostámos imenso da visita guiada pelo conhecimento que nos foi transmitido acerca da produção de sal. Achámos mesmo que vale a pena! Para além de que a fauna e a flora são incríveis! Avistámos algumas aves que aqui habitam e nidificam, como é o caso dos perna longa e das andorinhas. Provámos a salicórnia, uma planta que cresce na água e que é utilizada na cozinha gourmet. A Carlota pôde mexer no sal (mas não provou) e vimos o moliço, que os moliceiros apanhavam. Tudo isto no meio de uma paisagem fantástica!
No final desta lição de biologia… Bem, isso é a seguir!
Podem saber tudo sobre as atividades proporcionadas pela Cale do Oiro aqui e aqui
*Boas férias*
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